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Diógenes Moura lança O Pinguelo Rígido – Um Surto Baiano na FLIPELÔ

Crédito das fotos para Daniel Kfouri

O curador de fotografia, editor e escritor baiano Diógenes Moura lança no dia 12 de agosto seu livro, O Pinguelo Rígido – Um Surto Baiano. A convite da Flipelô e Exu de Dentro, o lançamento acontece a partir das 16h, no Museu Eugênio Teixeira Real – Memorial do Banco Econômico, na Rua do Açouguinho, 01 Pelourinho. Nessa noite ele conversará com o editor Igor Albuquerque.

Escrito entre 2015 e 2023, O Pinguelo Rígido – Um Surto Baiano, constrói uma polaroide urbana com textos precisos, a partir de cenas que o autor presenciou nas ruas de Salvador, cidade que conhece desde o dia 2 de julho de 1971, quando, vindo do Recife, chegou com sua família para viver no bairro da Liberdade.

Com uma narrativa repleta de personagens reais, ao lado da ficção poética e limítrofe sempre presente na obra do autor, O Pinguelo Rígido – Um Surto Baiano também diz sobre a violência embutida nas ruas da cidade; as cenas absortas dentro dos hotéis; o aluguel dos palácios tombados pelo patrimônio histórico para “eventos” feito pelos Exu de Dentro apresenta 1 / 3 carnegões da casa grande; a cadeira elétrica infra-humana que carrega os animais para o abate na feira de São Joaquim; os últimos dias de Kelly Cyclone, a Dama do Pó; a exploração do homem do ferro que trabalha dentro de um dos arcos da Ladeira da Conceição da Praia: “Corre, homem bafio! Desce as escadas que levam ao mar e conta para suas parceiras que vivem lá por baixo, às bordas do contorno da avenida, que amanhã outra mulher vai levar a filha à escola para ver se a menina não se torna uma mulher bafio, uma mulher espectro, uma mulher exumada, uma mulher carniça antes da porra do carnaval chegar e pronto: arregaça bala, faca, garrafa quebrada no corpo da menina para roubar qualquer nada e a menina cai sem vida na porta do palácio, logo cedo”.

No livro, entre violência e paixão, o escritor deixa claro o seu incômodo com os turistas e/ou agregados que, vindos em grande parte do Sudeste do país, chegam à cidade para, em menos de uma semana, se tornarem filhas ou filhos de santo, entre outros detalhes de intimidade perversa e sintomática: “Vosmicê quer tirar uma foto comigo, é? Então pague.

Não estou aqui fantasiada de “baiana típica” para fazer parte da paisagem do Pelourinho, não, viu? Quer a minha agonia colorida para postar no Instagram? Então pague. Quer usar o meu corpo preto para sair por aí dizendo que somos um povo alegre: painho, mainha, meu rei? Meu rei, um caralho! A minha sofreguidão não cabe dentro da tela do seu celular”.

Para esses e aqueles, Diógenes Moura criou o termo Cheiradores de Axé e uma série de verbetes a partir de expressões que pertencem à linguagem popular: “O Boca-de-zero-nove: aquele que vai almoçar ou jantar uma “moqueca desconstruída” em alguma comunidade que virou moda à beira-mar (trema o vale, povo da Gamboa!), pede para não colocar coentro porque pode vomitar desleixos e sai dizendo que pobre- -dendê deve, sim, sonhar acordado, sem tomar banho de folhas”. Com sua dicção peculiar, sua geografia humana muito particular e uma escrita concisa e abundante em acontecimentos, O Pinguelo Rígido – Um Surto Baiano faz um retrato veloz, realista e tragicômico de uma cidade devastada pela alegria, sempre de braços abertos para ser explorada física e mentalmente, sobretudo nas fatídicas temporadas de verão. 2 / 3 Na apresentação do livro, o editor Igor de Albuquerque, escreve: “Sob o sol negro brilhando visgo, soa nas ruas uma voz que cavalga no lombo das bestas pingueludas da destruição.

Voz escrita – alcaloide – a única que até agora foi capaz de, enfim, pôr em prática o processo de zumbificação definitivo do turista, do cheirador de axé. Vocês irão entender muito bem quando, nas ruas claras do Santo Antônio Além do Carmo, cruzarem com aquele sorriso-wanna-be-influencer: sinta logo a morrinha do morto-vivo antes dele sair rastejando cidade abaixo. Diz a voz. E quando perguntarem o que havia de bom, de belo, de justo, lembremos sempre que, antes da queda, da boca-de-se-fudê, da imolação, antes de morrerem, de morrermos, essa gente esteve viva. Desmedidamente viva”.

Diógenes Moura é escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Morou durante 17 anos em Salvador. Vive em São Paulo desde 1989. Em dezembro de 2022 publicou Minhocão (Editora Noir, contos, 120 págs), um livro devastador sobre solidão e desespero às margens do maior viaduto de São Paulo. Com Vazão 10.8 – A Última Gota de Morfina (2021, romance, Vento Leste Editora, 104 págs.) entrou na lista dos Semifinalistas do Prêmio Oceanos 2022. Com 12 livros publicados entre romance, contos, crônicas, ensaios e poesia, com O Livro dos Monólogos – Recuperação para Ouvir Objetos (2018, ensaios, Vento Leste Editora, 198 págs), também foi Semifinalista do Prêmio Oceanos 2019. Em 2010 recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) com Ficção Interrompida – Uma Caixa de Curtas (Crônicas, Ateliê Editorial, contos, 112 págs), também finalista do Prêmio Jabuti 2011. O selo Exu de Dentro foi criado pelo autor para publicar seus escritos quando, onde, e como quiser. Diógenes Moura escreve sobre abismo, imagem e abandono

FLIPELÔ 2023
Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, do Banco do Nordeste do Brasil, da Bahiagás e da Suzano, apoio da ITS Brasil, do Colégio Oficina e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do  Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 com Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade

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Embaixadora do México e escritora Laura Esquivel fará apresentação com Paloma Amado na Flipelô 2023

Autora consagrada e atual embaixadora do México no Brasil, Laura Esquivel será um dos nomes de peso que participam sétima edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ. Idealizado pela Fundação Casa de Jorge Amado, o evento gratuito conta com o apoio do Instituto CCR e deve receber mais de 200 mil pessoas entre os dias 9 e 13 de agosto.

Apaixonada pelo Brasil, a autora do clássico romance Como Água para Chocolate, publicado em 1998 e traduzido para 30 idiomas até o momento, é fã de acarajé e moqueca de camarão e tem em Jorge Amado um de seus escritores favoritos.

Ao ficar sabendo do evento, entrou em contato com os organizadores que aproveitaram a oportunidade para enriquecer ainda mais a programação. Por isso, no dia 12/9, às 11h, Laura se reúne com Paloma Amado, para um bate papo sobre seu novo livro, Lo que yo vi, e sobre como a cozinha afetiva e a literatura são importantes para as culturas do Brasil e México. A conversa acontece no Museu Casa do Carnaval, no Pelourinho.

FLIPELÔ 2023
Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, do Banco do Nordeste do Brasil, da Bahiagás e da Suzano, apoio da ITS Brasil, do Colégio Oficina e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do  Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 com Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade

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FLIPELÔ 2023 – Ação incentiva a ir de metrô

Durante a Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ 2023 o público pode aproveitar para ir para o Centro Histórico através da ação Vá de Metrô para a FLIPELÔ, organizada pela Fundação Casa de Jorge Amado em parceria com o Instituto CCR em atuação na área da CCR Metrô Bahia, que incentiva que os usuários de transporte público cheguem à festa literária utilizando o metrô.

A ação disponibilizará vans para o traslado gratuito das pessoas, saindo a cada 30 minutos da Estação Campo da Pólvora ao Taboão, no Pelourinho, até o dia 13 de agosto (domingo), das 10h às 22h.

Esquenta Flipelô – Enquanto aguarda a saída da van, os clientes que passarem pela estação Campo da Pólvora vão conferir a decoração especialmente montada com o tema da festa, com muitos espaços instagramáveis para fotos, e ainda poderá aproveitar para visualizar as imagens finalistas do concurso cultural Amados Olhares, que estarão expostas na Estação Campo da Pólvora de Metrô.

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FLIPELÔ 2023 – A música se une com a literatura

Orquestra Afrosinfônica, Danilo Caymmi, As Ganhadeiras de Itapuã, Roberto Mendes, Gerônimo e Cortejo Afro são destaques no Coreto FLIPELÔ

A música se une com a literatura na FLIPELÔ. Até 13 de agosto na Festa Literária Internacional do Pelourinho, o Centro Histórico de Salvador ecoa sons ancestrais, em sintonia com a homenageada da festa literária: a escritora e ialorixá Mãe Stella de Oxóssi.

A Orquestra Afrosinfônica, comandada pelo maestro Ubiratan Marques e  Danilo Caymmi realizaram o show de abertura, no dia 9 (quarta-feira), às 19h, no Coreto FLIPELÔ, no Largo do Pelourinho. O encerramento da festa literária, no dia 13 (domingo), será às 18h, com o Cortejo Afro. Nos demais dias, passarão pelo Coreto FLIPELÔ as seguintes atrações: As Ganhadeiras de Itapuã (dia 10), Roberto Mendes (dia 11) e Gerônimo (dia 12).

Verônica Mucunã, integrante do grupo As Ganhadeiras de Itapuã, fala da alegria do grupo em ser parte da edição 2023 da FLIPELÔ: “É com muita satisfação e alegria que vamos nos apresentar ao público da FLIPELÔ. É uma sensação de reconhecimento da importância das mulheres do ganho para a formação de nosso país, para a produção de conteúdo oral e literário da nossa história, em especial no ano em que a grande Mãe Stella de Oxóssi será homenageada. A mulher do homem de uma flecha só. A mulher que atirou para não errar. A mulher que em seus pensamentos teve a ideia de escrever seus ensinamentos, falar à Academia e ao seu povo”.

Além do Coreto FLIPELÔ, a música terá lugar garantido em outros espaços da FLIPELÔ. A sonoridade baiana marcará presença na Arena do Teatro Sesc-Senac Pelourinho, na Vila Literária (Largo Tereza Batista), no Museu Afro da UFBA, na Casa das Editoras Baianas (Faculdade de Medicina da Bahia), na Igreja do Rosário dos Pretos, na Fundação Casa de Jorge Amado e no Largo Quincas Berro D’água.

Veja a programação completa das atrações musicais da FLIPELÔ 2023:

DIA 10/8 (quinta-feira)

– 15h, na Arena do Teatro Sesc-Senac Pelourinho, apresentação artística ‘Sons e contos indígenas’, com Wakay (BA);

– 15h, no Museu Afro da UFBA, atração literomusical ‘A Guerreira Iorub´, com Projeto Kaê Erê;

– 19h, na Vila Literária (Largo Tereza Batista), apresentação musical com Lui;

– 20h, no Coreto FLIPELÔ (Largo do Pelourinho), show do grupo As Ganhadeiras de Itapuã.

DIA 11/8 (sexta-feira)

– 19h, na Vila Literária (Largo Tereza Batista), atração musical com Raissa Araújo;

– 20h, Arena do Teatro Sesc-Senac Pelourinho, apresentação musical ‘Cantos e Rezas’, com Irma Ferreira (BA);

– 20h, na Casa das Editoras Baianas (Faculdade de Medicina da Bahia), atração literomusical ‘Na beira do lago bonito’ (Pinaúna Editora), com Sisma Costa (BA);

– 20h, no Coreto FLIPELÔ (Largo do Pelourinho), show com o cantor e compositor Roberto Mendes.

DIA 12/8 (sábado)

– 10h, Arena do Teatro Sesc-Senac Pelourinho, apresentação musical infantil ‘Brincaderê’, com Grupo Corrupio (BA);

– 15h, no Museu Afro da UFBA, atração literomusical ‘Samba de respeito’, com Projeto Kaê Erê;

– 15h, na Igreja do Rosário dos Pretos, apresentação musical ‘Concerto Afrobrasileirando’, com a Escola de Ensino de Música Cidadã – EMUC (BA);

– 16h, na Fundação Casa de Jorge Amado, mesa musical ‘Amadas canções – Um passeio musical pela vida obra de Jorge Amado’, com Maria João Amado (BA) e Guida Moira (BA);

– 18h40, na Vila Literária (Largo Tereza Batista), atração musical com Conexão Negra;

– 20h, no Coreto FLIPELÔ (Largo do Pelourinho), show com o cantor e compositor Gerônimo Santana.

DIA 13/8 (domingo)

– 15h, no Largo Quincas Berro D’Água, apresentação musical com a Banda Agentes do Metrô e a participação especial da banda do bloco afro Ilê Aiyê;

– 18h, no Coreto FLIPELÔ (Largo do Pelourinho), show com a banda Cortejo Afro.

 FLIPELÔ 2023

Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, do Banco do Nordeste do Brasil, da Bahiagás e da Suzano, apoio da ITS Brasil, do Colégio Oficina e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do  Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 – Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade

Sobre o Instituto CCR

Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, com o objetivo de proporcionar transformação social nas regiões de suas concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade. Os projetos do ICCR são implementados por meio de recursos próprios ou verbas incentivadas. Entre os projetos proprietários de impacto, merecem destaque: Caminhos para a Cidadania, que capacita mais de 3 mil professores em 1.600 escolas anualmente, e o Caminhos para a Saúde, que oferece atendimentos de saúde a caminhoneiros, motociclistas, ciclistas e passageiros de trens urbanos e metrôs. Seu foco são iniciativas nas frentes de Mobilidade e Cidades Sustentáveis, Cultura e Educação, Saúde e Segurança. Desde 2014, as ações do Instituto já beneficiaram mais de 15 milhões de pessoas. Saiba mais em www.institutoccr.com.br.

Sobre a CCR Metrô Bahia

A CCR Metrô Bahia tem nove anos de operação na Bahia. São mais de 34km de extensão, duas linhas, 21 estações e nove terminais integrados, sendo oito deles administrados pela concessionária. O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas já gerou um impacto positivo de R$ 11,1 bilhões na economia da Bahia e transporta cerca de 350 mil pessoas por dia. Desde a sua inauguração, já foram realizadas mais de 1,6 milhões de viagens, cerca de 28 milhões de quilômetros rodados e mais de 490 milhões de passageiros transportados. A CCR Metrô Bahia conta com cerca 1.370 colaboradores diretos e mais de 2.500 indiretos, e foi reconhecida pelo jornal O Estado de São Paulo como uma das 100 empresas mais influentes do Brasil em mobilidade no ano de 2023.

Sobre a Fundação Casa de Jorge Amado

Uma casa de palavras, fiel ao destino que lhe traçaram desde o início quando era apenas um sonho, a Fundação Casa de Jorge Amado — múltipla, inquieta, mutável e mutante, foi inaugurada a 7 de março de 1987 com a missão de preservar e difundir o trabalho do escritor Jorge Amado, garantindo a permanência de sua obra e assegurando-lhe a continuidade através da memória. Localizada no Centro Histórico de Salvado, a Casa abriga uma exposição permanente e o acervo do escritor. Lugar onde tudo acontece, a Instituição é ponto de referência na geografia cultural da cidade, realizando atendimento monitorado às escolas, seminários, oficinas, lançamentos de livros e discos e exposições. A Fundação é também responsável pelo Selo Casa de Palavras e pela realização da Festa Literária Internacional do Pelourinho-FLIPELÔ, considerada um dos principais eventos literários do país.

Sobre o Sesc  

O Sesc é uma instituição de direito privado e sem fins lucrativos, que há 76 anos transforma milhares de vidas através das ações e projetos que realiza. A instituição beneficia crianças, jovens, adultos e idosos por meio de iniciativas que promovem bem-estar e qualidade de vida, ofertando serviços de excelência nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência. Na Bahia, o Sesc dispõe de 23 unidades fixas, 11 na capital e 12 no interior, além de 3 Unidades Móveis de Saúde e 2 Unidades Móveis de Biblioteca, possibilitando ao seu público oportunidades para o desenvolvimento pleno de seu potencial. São escolas, restaurantes, teatros, academias, hotéis, centros de lazer e convivência e diversos outros espaços que atendem os trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e o público em geral, de ponta a ponta do estado.

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FLIPELÔ 2023 – Casa das Editoras Baianas terá uma programação rica, com debates sobre tema sensíveis ao povo baiano

A Faculdade de Medicina da Bahia (Ufba), no Terreiro de Jesus, abriga a Casa das Editoras Baianas na sétima edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ, que acontece até 13 de agosto no Centro Histórico de Salvador e terá a escritora e ialorixá Mãe Stella de Oxóssi como homenageada.

As editoras Caramurê, Edufba, Solisluna, Mondrongo, Pinaúna, Segundo  Selo, P55 e Paralelo13s  irão realizar exposição, vendas e lançamentos de livros; rodas de conversas; sessões de autógrafos; e saraus.

A Bahia tem uma literatura rica, diversa e de muita qualidade e isso irá se refletir na programação da Casa das Editoras Baianas, como aponta Valéria Pergentino, da Editora Solisluna: “Será uma programação com temos muitos diversos e muitos ricos, que dialogam com a Bahia e com assuntos que são sensíveis para nós como ancestralidade, decolonização, a independência da Bahia, povos originários e quilombolas. São todos temas que permeiam as conversas que irão acontecer entre os autores baianos durante a FLIPELÔ”.

Veja a programação completa das atividades que serão realizadas na Casa das Editoras Baianas:

DIA 11/8 (sexta-feira)

– 12h às 14h, intervenções poéticas ‘Àdúrà’, com Camillo César Alvarenga (Editora Paralelo13S);

– 15h, mesa e lançamento de livros: ‘Infâncias Negras na Literatura Baiana’, com Jaqueline Santana – livro ‘Os Mistérios da Mula sem Cabeça’ (Editora Segundo Selo), Louise Queiroz – livro ‘Kwame – a menina de vento e água’ (Editora Paralelo13S) e Amanda Julieta – livro ‘Dandara’ (Editora Paralelo13S)

– 16h, lançamento do livro ‘Pelos sertões da Bahia: história e literatura’ do escritor Paulo Duque (Edufba);

– 17h, mesa e lançamento de livros: ‘Escrevivências de mulheres negras’, com Silvana Carvalho – livro ‘Coleção DasPretas’ (Editora Segundo Selo), Anajara Tavares – livro ‘Unguento’ (Editora Segundo Selo) e Ana Cecília Ferreira – livro ‘Parida pela Liberdade’ (Pinaúna Editora).

– 19h, mesa e lançamento de livros: ‘Descolonizações editoriais: outros paradigmas para temas, personagens e autorias’, com Silvio Rosário – livro ‘Ferro em Brasa: Fragmentos de um Romance Negro Bahiano’ (Editora Pinaúna), Editora JF Paranaguá – livro ‘Diálogos com a Cidade: O que dizem os poetas do spray’ (Editora Pinaúna) e Editora Mario de Lima – livro ‘Será o Benedito? Cantos de liberdade no Vale do Cricaré’ (Editora Mondrongo);

– 20h, atração literomusical ‘Na beira do lago bonito’ (Pinaúna Editora), com Sisma Costa (BA).

DIA 13/8 (sábado)

– 12h às 14h, intervenções poéticas ‘Àdúrà’, com Camillo César Alvarenga (Editora Paralelo13S);

– 15h, mesa e lançamento de livros: ‘Um olhar sobre as cidades’, com Aleilton Fonseca – livro ‘As marcas da Cidade’ (Editora Caramurê), Marcus Vinicius Rodrigues – livro ‘O Mar que nos abraça’ (Editora Caramurê), Luiz Afonso Costa – livro ‘Transbordos’ (Editora Solisluna) e Glória Cecília – livro ‘Cidade e negritude: um diálogo entre dança, narrativas e políticas urbanas’ (Edufba);

– 16h, lançamento de livros: ‘A narrativa de metaficção – teoria e crítica’ do escritor Nilo Ferreira da Rocha (Editora P55), ‘O filho do sol’ do escritor José Inácio Vieira de Melo (Editora Mondrongo), ‘Sentida Música’ do escritor Claudio Sousa Pereira (Editora Mondrongo), ‘Hipertenso’ do escritor Gustavo Felicíssimo (Editora Mondrongo) e ‘Marádida’ do escritor Cacau Novaes (Editora Mondrongo);

– 17h, mesa e lançamento de livros ‘Povos originários e quilombolas’ com Clélia Côrtes – livro ‘Educação escolar indígena: resistência ativa e diálogos interculturais’ (Edufba), Ubiraneila Capinan – livro ‘Quilombos na Bahia’ (Editora Segundo Selo) e Rafael Xucuru-Kariri – livro ‘Cartas para o Bem Viver’ (Editora Paraelo13S);

– 18h, Leituras de poesia com Gustavo Felicíssimo (Editora Mondrongo), Anajara Tavares (Editora Segundo Selo) e Lorena Grisi (Editora Paralelo13s);

– 18h, mesa e lançamento de livros ‘Retratos e olhares’ com Francisco Vieira – livro ‘O grande fascínio’ (Editora P55) e Iêda Marques – livro ‘Lembranceiras, imaginário e realidade’ (Editora Solisluna);

DIA 13/8 (domingo)

– 12h às 14h, intervenções poéticas ‘Àdúrà’ com Camillo César Alvarenga (Editora Paralelo13S);

– 15h, mesa e lançamento de livros ‘Poesia brasileira contemporânea 2’ com Camilo Cesar Alvarenga – livro ‘Àdúrà’ (Editora Paralelo13S), Marcelo Frazão – livro ‘E nada pode ser feito quanto a isso’ (Editora P55) e Leticia Carvalho – livro ‘Eu devia ter visto isso chegando’ (Editora Paralelo13S).

FLIPELÔ 2023

Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, do Banco do Nordeste do Brasil, da Bahiagás e da Suzano, apoio da ITS Brasil, do Colégio Oficina e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do  Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 – Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade

Sobre o Instituto CCR

Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, com o objetivo de proporcionar transformação social nas regiões de suas concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade. Os projetos do ICCR são implementados por meio de recursos próprios ou verbas incentivadas. Entre os projetos proprietários de impacto, merecem destaque: Caminhos para a Cidadania, que capacita mais de 3 mil professores em 1.600 escolas anualmente, e o Caminhos para a Saúde, que oferece atendimentos de saúde a caminhoneiros, motociclistas, ciclistas e passageiros de trens urbanos e metrôs. Seu foco são iniciativas nas frentes de Mobilidade e Cidades Sustentáveis, Cultura e Educação, Saúde e Segurança. Desde 2014, as ações do Instituto já beneficiaram mais de 15 milhões de pessoas. Saiba mais em www.institutoccr.com.br.

Sobre a CCR Metrô Bahia

A CCR Metrô Bahia tem nove anos de operação na Bahia. São mais de 34km de extensão, duas linhas, 21 estações e nove terminais integrados, sendo oito deles administrados pela concessionária. O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas já gerou um impacto positivo de R$ 11,1 bilhões na economia da Bahia e transporta cerca de 350 mil pessoas por dia. Desde a sua inauguração, já foram realizadas mais de 1,6 milhões de viagens, cerca de 28 milhões de quilômetros rodados e mais de 490 milhões de passageiros transportados. A CCR Metrô Bahia conta com cerca 1.370 colaboradores diretos e mais de 2.500 indiretos, e foi reconhecida pelo jornal O Estado de São Paulo como uma das 100 empresas mais influentes do Brasil em mobilidade no ano de 2023.

Sobre a Fundação Casa de Jorge Amado

Uma casa de palavras, fiel ao destino que lhe traçaram desde o início quando era apenas um sonho, a Fundação Casa de Jorge Amado — múltipla, inquieta, mutável e mutante, foi inaugurada a 7 de março de 1987 com a missão de preservar e difundir o trabalho do escritor Jorge Amado, garantindo a permanência de sua obra e assegurando-lhe a continuidade através da memória. Localizada no Centro Histórico de Salvado, a Casa abriga uma exposição permanente e o acervo do escritor. Lugar onde tudo acontece, a Instituição é ponto de referência na geografia cultural da cidade, realizando atendimento monitorado às escolas, seminários, oficinas, lançamentos de livros e discos e exposições. A Fundação é também responsável pelo Selo Casa de Palavras e pela realização da Festa Literária Internacional do Pelourinho-FLIPELÔ, considerada um dos principais eventos literários do país.

Sobre o Sesc  

O Sesc é uma instituição de direito privado e sem fins lucrativos, que há 76 anos transforma milhares de vidas através das ações e projetos que realiza. A instituição beneficia crianças, jovens, adultos e idosos por meio de iniciativas que promovem bem-estar e qualidade de vida, ofertando serviços de excelência nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência. Na Bahia, o Sesc dispõe de 23 unidades fixas, 11 na capital e 12 no interior, além de 3 Unidades Móveis de Saúde e 2 Unidades Móveis de Biblioteca, possibilitando ao seu público oportunidades para o desenvolvimento pleno de seu potencial. São escolas, restaurantes, teatros, academias, hotéis, centros de lazer e convivência e diversos outros espaços que atendem os trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e o público em geral, de ponta a ponta do estado.

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FLIPELÔ + ocupa espaços públicos e privados do Centro Histórico de Salvador

Museus, igrejas, galerias, bistrôs, estabelecimentos comerciais e associações culturais do Centro Histórico de Salvador somam-se na construção da Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ, que acontece até 13 de agosto e tem a escritora e ialorixá Mãe Stella de Oxóssi como homenageada. O forte envolvimento da comunidade se reflete na FLIPELÔ + , uma programação paralela organizada por instituições e espaços culturais públicos e privados.

Palestras, rodas de conversas, saraus, espetáculos teatrais, apresentações musicais, oficinas, contação de história, exposições artísticas, wokshops, feira de livros e artesanatos e lançamentos de livros constam na programação da FLIPELÔ +, que nesta edição conta com a participação da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Bloco Afro Idará e Grupo Orì Dumdum, Botica Rhol, Casa de Castro Alves, Casa do Benin, Coletivo Ser de Arte, Cooperativa Baiana de Teatro – Coletivo Farol da Leitura, Editora Arpillera, Espaço Conceito Preto Fala de Amor, Gama Arte e Música, Igreja de São Francisco, Instituto Cultural Steve Biko, Katuka Africanidades, Museu do Mar Aleixo Belov, Panificadora Santo Antônio, Projeto Fim de Tarde e Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD).

A programação completa da FLIPELÔ MAIS está disponível no link: https://2023.flipelo.com.br/flipelomais-2023/.

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Espaço Verde da FLIPELÔ promove ações sobre meio ambiente

A Praça Terreiro de Jesus, no Pelourinho, abriga o Espaço Verde da Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ. O objetivo é pautar debates em relação ao meio ambiente e ao bem-viver, durante a sétima edição do evento, que acontece até 13 de agosto, no Centro Histórico de Salvador e terá como homenageada a escritora e ialorixá Mãe Stella de Oxóssi.

O Espaço Verde da FLIPELÔ vai realizar ações, rodas de conversas, atividades para o público adulto e infantil sobre sustentabilidade e meio ambiente, até 13 de agosto “Pautar a sustentabilidade é falar sobre meio ambiente, preservação, diversidade e possibilidades de garantir a perpetuação da vida, em suas diversas formas. Trazer esse debate para dentro da FLIPELÔ, uma festa literária de tanta importância e destaque, é mais uma maneira de aproximar a população de reflexões que conduzem mudanças de hábitos fundamentais para o desafio que enfrentamos”, afirma Manuela Accioly, curadora do Espaço Verde da FLIPELÔ.

Veja a programação completa:

DIA 12/8 (sábado)

– 10h às 17h, doação de mudas e interação com abelhas sem ferrão;

– 10h, conversa com Neide Cortiço sobre o livro ‘Eu vim da Bahia’ (Editora Caramurê);

– 11h, oficina ‘Acesso à medicamento à base de cannabis’, com a Associação para pesquisa e desenvolvimento da Cannabis Medicinal no Brasil (CANNAB);

– 14h às 15h30, Sarau da Onça;

– 15h30 às 17h, sarau com o grupo Movimento Explosivo.

DIA 13/8 (domingo)

– 10h às 17h, doação de mudas;

– 9h30, meditação guiada com Ivone Miranda;

– 14h às 15h30, sarau de poesia com James Martins;

– 15h30 às 17h, batalha de rap com o coletivo Água da Fonte.

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Poeta José Inácio lança o livro ‘O filho do sol’ na FLIPELÔ 2023

O livro é uma coletânea que reúne 55 poemas, alguns deles inéditos, para comemorar os 55 anos de vida de um dos poetas contemporâneos mais celebrados do Brasil

‘O Filho do Sol’ é a nova obra do poeta José Inácio Vieira de Melo, que está festejando 55 anos de vida e 23 anos de literatura poética. A comemoração não poderia deixar de ser na Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ, que será realizada de 9 a 13 de agosto e terá a escritora e ialorixá Mãe Stella de Oxóssi como homenageada.

O novo livro do poeta alagoano radicado na Bahia reúne 55 poemas, alguns já publicados e outros inéditos. A coletânea é uma celebração à vida de um dos poetas contemporâneos mais renomados do Brasil. A publicação “é a inteireza do sol que habita os versos de José Inácio Vieira de Melo. Essa intensidade é fogo que perpassa todo o livro, em variadas temperaturas, e se oferece, solar, para o leitor”, ressalta no texto de apresentação da coletânea, a poeta e professora da Uneb, Lílian Almeida.

A escritora e crítica literária Raquel Naveira pontua que quando “o poeta José Inácio nos vem à mente, é fácil imaginá-lo de chapéu, montado sobre um cavalo, os olhos perdidos pelos cactos do sertão. O cavalo é símbolo de poder, força, liberdade, confiança. Figura que representa os desejos humanos mais impulsivos. Os cavalos estão presentes na poesia viril desse cavaleiro do fogo, filho do sol”.

A obra literária, publicada pela editora baiana Mondrongo, será lançada em dois momentos na FLIPELÔ, ambos no espaço Casa das Editoras Baianas, que estará localizado na Faculdade de Medicina da Bahia, no Pelourinho. O primeiro momento será no dia 10 (quinta-feira), às 15h, quando José Inácio participará da mesa ‘Poesia Brasileira Contemporânea’, ao lado dos escritores Mauro Segarra e Sandro Ornellas, que irão lançar os livros ‘Lamento Elementar’ (Editora Mondrongo) e ‘Isto não é uma Carta´ (Editora P55), respectivamente.

Já no dia 12 (sábado), às 16h, José Inácio participa de um lançamento coletivo de livros acompanhado pelos escritores Nilo Ferreira da Rocha, Claudio Sousa Pereira, Gustavo Felicíssimo e Cacau Novaes.

“O livro consiste em poemas que constam em meus nove livros já publicados, de 2000 para cá, e em cinco poemas inéditos. Inicialmente, era um projeto para ser publicado no México, por uma editora de lá. A tradução está sendo finalizada. O título em espanhol será ‘El hijo del Sol’. Conversando com Gustavo Felicíssimo, editor da Mondrongo, ele me convenceu a publicar aqui”, relata José Inácio.

“É um passeio pela minha obra, com recorte pelo universo realismo-mágico e o surrealismo, como uma homenagem a escritores latino-americanos, pensando no público mexicano. Estive lá em 2018 participando de um festival e foi muito marcante, que resultou no convite para a publicação dessa coletânea. A tradução está sendo feita por Emerson Siqueira Pena Fernandes, pernambucano e professor de Português na Universidade Autônoma do México, e por outros dois escritores mexicanos, Marco Antonio Bojorquez Martínez e Yshua Limón. A revisão é da grande poeta mexicana María Vázquez Valdez, que esteve na FLIPELÔ de 2019”, completa.

Gustavo Felicíssimo, editor da Mondrongo, festeja o lançamento da obra: “Para nós é uma alegria imensa publicar um livro tão especial como esse, que comemora os 55 anos de um poeta tão querido como é o José Inácio. E o dèbut será exatamente na FLIPELÔ, um grande evento que tem a participação decisiva dele como um dos curadores, aproximando os escritores contemporâneos do Brasil do público local. Tenho certeza que seus leitores e amigos farão uma grande festa, pois o poeta merece”.

O livro ‘O Filho do Sol’ já está à venda no site da editora Mondrongo pelo link: https://www.editoramondrongo.com.br/o-filho-do-sol/p.

FLIPELÔ 2023
Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia e da Suzano, apoio da ITS Brasil e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do  Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 com Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade

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Mia Couto fala sobre “As Pequenas Doenças da Eternidade”

A participação de Mia Couto na FLIPELÔ será transmitida ao vivo pelo youtube https://www.youtube.com/flipelo

Autor de mais de 30 livros, entre prosa e poesia, o premiado escritor, jornalista e biólogo moçambicano Mia Couto estará na Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ no dia 12 de agosto, sábado, a partir das 19h, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho. Na mesa mediada pela escritora e doutora em Letras Luciany Aparecida ele falará sobre sua mais recente obra “As Pequenas Doenças da Eternidade”.

A mesa promete um bate-papo sobre escolhas e percursos de escrita do autor, o mundo contemporâneo e a influência da literatura brasileira em sua obra. A expectativa é que a audiência pense na arte da escrita como um caminho possível para que se possa elaborar reflexões sobre vida e que viva uma noite de encontros e trocas entre Moçambique e Bahia.

O livro – Nesta seleta de contos, uma edição especial para leitores brasileiros, Mia Couto traz histórias que tratam de grandes males que assombram a sociedade, dos tempos mais remotos aos dias atuais. A perspectiva da finitude, o medo do abandono, indiferença, traições, guerras e pandemias – são estes alguns dos temas que perpassam os textos aqui reunidos.

“Peço a Deus que me dê a felicidade das pequenas doenças”, assim começa o conto que dá título a esta coletânea de textos de Mia Couto. Nele, uma mãe e seu filho rezam para evitar graves enfermidades e tentam, sem sucesso, postergar o próprio fim. A saúde – assim como a paz, a igualdade, a dignidade – é a súplica que permeia todas estas páginas.

O velho que recebe em casa um enfermeiro em serviço de rastreio da covid-19; uma mulher que aguarda a volta do marido; um rapaz que retorna à sua aldeia e não é reconhecido; as sombras do abandono numa sala de espera de hospital. Entre uma reflexão e outra, o leitor encontra personagens e cenas que não lhe sairão tão cedo da memória.

“As Pequenas Doenças da Eternidade” reúne algumas das mais belas histórias que Mia Couto tem publicado na revista portuguesa Visão. Para esta edição – ligeiramente diferente da publicada em Portugal sob o nome “O Caçador de Elefantes Invisíveis”, o autor revisitou todos os contos, modificou pequenos detalhes e abdicou de alguns textos.

FLIPELÔ 2023
Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, do Banco do Nordeste do Brasil, da Bahiagás e da Suzano, apoio da ITS Brasil, do Colégio Oficina e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do  Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 com Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade

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Fotos de Mãe Stella de Oxóssi em mostra a céu aberto nas ruas do Pelourinho

A exposição apresenta fotografias inéditas do fotógrafo e vídeo-documentarista italiano Antonello Veneri

 “Acho tão importante valorizar o legado de Mãe Stella, como ialorixá e como escritora. Ela deixou para nós um patrimônio espiritual e intelectual enorme, um dos maiores do Brasil. É preciso sermos cientes disso”, afirma o fotógrafo e vídeo-documentarista italiano Antonello Veneri ao falar sobre a inédita exposição ‘Mãe de Stella de Oxóssi’, que vai tomar as ruas do Pelourinho com fotografias da homenageada da Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ, que acontece de 9 a 13 de agosto, no Centro Histórico de Salvador.

Serão 30 fotografias, medindo 1mx1,5m, que ficarão expostas pelas ruas do Pelourinho durante os cinco dias da festa literária. “Em 2013 fiz um vídeo-documentário sobre Mãe Stella, ‘Folhas EnCantadas’, e nasceu uma linda amizade. Nos encontrávamos com frequência, falávamos de tudo e durante estas tardes nasceram também as fotografias”, revela Antonello Veneri.

“Nestas rodas de conversas, circulava uma energia suave e sempre surgiam ideias e intuições. Juntos criamos um acervo de imagens delicadas, intensas. São retratos de vida cotidiana que saem do clichê da pose hierática e da distância. O nome de iniciada de Mãe Stella dentro do candomblé é Odé Kayodê, ‘caçador de alegria’. Percorremos o caminho desta alegria profunda, uma alegria espiritual.  Mãe Stella foi inovadora também nisso”, completa.

Quanto ao fato de ser uma exposição a céu aberto, fora do tradicional espaço dos museus, Antonello Veneri intuiu ser mais impactante. “Homenagear e fazer uma exposição sobre Mãe Stella no Pelourinho tem um valor simbólico grande. E uma exposição a céu aberto e do ponto de vista visual vai ser impactante. Terão muitas fotos de Mãe Stella suspensas e voando em cima das nossas cabeças”, finaliza.

Antonello Veneri – Antonello Veneri é jornalista, fotógrafo e vídeo-documentarista. Nascido na Itália em 1973,  é formado em Literatura Italiana e História.  Foi jornalista, fotógrafo e editor na revista Questo Trentino (1999-2009) e professor de Literatura e História no Liceu Italiano. Desde 2009 mora e trabalha no Brasil. Colabora regularmente com a Agence France Press (AFP), com a plataforma multimídia Everyday Brasil  e publica em jornais e revistas nacionais e internacionais tais como: National Geographic, The Guardian, El Pais, Washington Post, Le Monde, Liberation, Folha de São Paulo, Estadão e O Globo. Já realizou 14 exposições individuais.

FLIPELÔ 2023
Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador e do Governo do Estado da Bahia, da ITS Brasil e apoio de mídia da Rede Bahia, IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia, Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.

Assessoria de Imprensa da FLIPELÔ – Doris Pinheiro – 71 98896-5016 com Iven Vit,  Roberto Aguiar e Rosana Andrade